quinta-feira, 19 de abril de 2012

Em GO, CPI do Cachoeira exalta ânimos dos deputados estaduais Contratos do estado e prefeituras do PT e PMDB serão investigados. Ainda não há data para início dos trabalhos da comissão parlamentar goiana.


 Os deputados estão cautelosos quanto ao início dos trabalhos na CPI do Cachoeira na Assembleia Legislativa de Goiás. Muitos preferem não se arriscar e dizer se será na primeira quinzena de maio ou já na semana que vem. Apesar dessa indefinição, a guerra de bastidores entre governistas e oposição já começou.

Foi o que se pode constatar pelo tom dos discursos na tribuna na sessão da quarta-feira (18). “Vocês vão ter três membros e a gente dois e eles com o presidente da relatoria, mas não vai adiantar não”, exalta-se o deputado estadual Wagner Siqueira (PMDB). Já o deputado estadual Tulio Isac (PSDB) optou por um trocadilho: “CPI, vem quente, que nós estamos fervendo, senhor presidente”.Início

De acordo com o líder da base aliada, o deputado estadual Helder Valim (PSDB), o processo de instalação de uma CPI dura em média 20 dias. “Se tiver um interesse maior por parte dos deputados, esse prazo com certeza, poderá ser reduzido”, afirma.

Para o presidente da casa, Jardel Sebba (PSDB), a CPI do Cachoeira pode ser instalada na próxima semana. “Eu acredito que, se tudo transcorrer normalmente, a semana que vem eu já vou pedir os nomes para os líderes do governo e para os líderes da oposição”, diz.

Da oposição para a situação
Durante quase um mês, a oposição tentou obter as 14 assinaturas necessárias para a abertura da CPI. Conseguiu 13. O número foi suficiente deixar a base aliada receosa com a possibilidade de adesão de mais um deputado.

O resultado foi que o próprio governo propôs uma CPI ampla com quase 30 assinaturas, obtidas na terça-feira (17). Além da possível influência de Carlos Cachoeira no governo estadual, os deputados vão investigar também os contratos da Delta com as prefeituras de Goiânia, Aparecida de Goiânia, Anápolis, Catalão e Jataí. Todos esses municípios são administrados pelo PT ou PMDB. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário