sexta-feira, 13 de abril de 2012

Estrutura precária impede voos comerciais em aeroportos do interior Em Santa Helena, GO, existem dois aeroportos, mas nenhum ainda funciona. Na cidade de Rio Verde, a previsão é que o terminal seja reformado este ano.


A falta de estrutura na maioria dos aeroportos do interior de Goiás impede a implantação de novos voos comerciais. Em Rio Verde, no sudoeste de Goiás, cerca de 100 pessoas passam pelo aeroporto todos os dias. Com todo esse movimento, a estação de embarque e desembarque ficou pequena para acomodar os passageiros nos horários de pico.
Além disso, só há uma empresa que oferece serviços de voos comerciais, com destinos apenas para as cidades de Goiânia,Uberlândia e Belo Horizonte. O avião de médio porte transporta somente 45 passageiros pela manhã ou à noite.
Segundo o diretor do Aeroporto de Rio Verde, Fernando Guimarães, há previsão de que o local passe por uma grande reforma ainda este ano: “Nós estamos com um projeto de ampliação da pista, tanto na parte de comprimento com na largura e a estação de embarque será passada por uma reforma”.
Santa Helena
Em Santa Helena, cidade com cerca de 40 mil habitantes, há dois aeroportos. Um construído há mais de 30 anos foi desativado. O outro foi inaugurado há dois anos, mas ainda não funciona. A estação de passageiros já apresenta sinais de desgaste. Há infiltrações em boa parte do teto e as portas de vidro foram quebradas pelo vento, de acordo com vigilantes do local.
Segundo a Agência Goiana de Transportes e Obras (Agetop), foram investidos R$ 6,5 milhões na construção desse novo aeroporto, mas de acordo com vizinhos do local, o espaço só é usado para pousos e decolagens particulares.
Anápolis                                                                                                                                                         O aeroporto de Anápolis não conta com voos comerciais. A maioria dos aviões no pátio é de empresários. A pista de 1.845 metros tem balizamento, que permite o movimento de aeronaves inclusive no período noturno, mas o aeroporto não tem torre de controle, todo o tráfego é coordenado pela base aérea de Anápolis.
Jataí
Em Jataí, um voo comercial diário até Goiânia estava previsto para entrar em operação em 2013, mas o aeroporto municipal não foi aprovado pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Para atender às exigências, é preciso um novo terminal. Quem mora na cidade e pretende passear de avião, tem mesmo que começar a viagem por Goiânia.
Catalão
Na cidade de Catalão não há voos regulares. O aeroporto da cidade começou a ser reformado há três anos. A pista foi ampliada e a estrutura homologada pela Anac, mas para que as empresas aéreas possam operar, falta concluir o terminal de embarque. A previsão é que até maio deste ano tudo esteja pronto. Uma companhia aérea já demonstrou interesse em operar voos diários entre Catalão e Goiânia.
Caldas Novas
O aeroporto de Caldas Novas é melhor no interior do estado, com capacidade para receber quatro aeronaves de uma só vez. São aviões de grande porte, que transportam 170 passageiros. “O aeroporto está com voos as quintas e domingos, mas nada impede que nós tenhamos voos diários. Essa é uma das metas para a Copa de 2014”, afirma o superintendente do aeroporto de Caldas Novas Walter Luiz.
 

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