sábado, 21 de abril de 2012

“PMDB não tem pressa em definir candidato”, diz presidente da legenda

A campanha eleitoral em Catalão deve ser uma das mais disputadas do interior, diz o presidente do PMDB local, Da­núbio Castro. Mas a legenda, ele garante, não tem pressa em definir o candidato. De acordo com o presidente, existem duas pré-candidaturas, a de Adib Elias e a do prefeito Velomar Rios. Uma definição neste momento seria prejudicial “ao bom andamento da administração.”

“Por isso, o martelo só será batido em junho”, frisa. A data coincide com o período limite que o ex-prefeito Adib Elias tem para resolver suas pendências com a Justiça.

Segundo a Executiva local do PMDB, o parceiro preferencial da legenda em Catalão é o PT, partido com o qual tem dialogado constantemente. A ideia é manter a aliança que já existe — o PT ensaia candidatura própria.


O PMDB também conversa com os demais partidos da base do prefeito. A expectativa é montar pelo menos três chapas “competitivas” de candidatos a vereador. O número de aliados ainda não está fechado, mas o PMDB al­meja caminhar com cerca de dez partidos. Compõem a base de Ve­lomar Rios o PT, PSC, PCdoB, PRB e o PTC. O partido busca aliança com o PDT.


Se o prefeito disputar reeleição, a tendência é que o vice (Dorival Miranda Duarte, PM­DB), continue o mesmo. “Se o nosso candidato for o prefeito Ve­lomar, seria quase que natural que o vice continuasse o mesmo, já que os dois vêm realizando belíssimo trabalho, com total sintonia”, diz o presidente peemedebista Danúbio Castro, e­men­dando que, apesar de sua opinião, o nome não está decidido e que o vice não foi ouvido sobre esta possibilidade.


Questionado sobre as características do vice, Danúbio diz que ele deve ser uma pessoa da confiança do candidato a prefeito. Enfatiza que não há nenhuma restrição aos postulantes ao cargo de vice, desde que venham para somar e estejam em perfeita sintonia com o candidato. Pode ser do PMDB ou de partido aliado. A decisão não deve sair por agora. 


O presidente falou sobre o trabalho que Velomar Rios tem feito na cidade. Ele diz que o prefeito tem planejamento arrojado de obras e serviços para 2012. Segundo ele, em janeiro des­te ano foi dada ordem de serviço para construção de 644 a­partamentos em parceria com a Caixa Econômica Federal e obras de esgoto sanitário para que Catalão tenha 85% de esgoto co­letado e tratado.


O presidente do PMDB local também cita a construção de três creches-escolas e licitação de asfalto para acelerar o objetivo de asfaltar 100% das ruas do município. O benefício também vai atender os distritos de Santo Antônio do Rio Verde e Pires Belos.


Velomar é avaliado por políticos da cidade, inclusive da oposição, como um homem “sério e trabalhador”, mas sem muito brilho e jogo de cintura. Nos bastidores, comenta-se que ele tem muita vontade de disputar a eleição — o que é natural. E que só cederá se não houver alternativa. Embora o prefeito seja amigo de Adib Elias — e tenha sido eleito graças a ele — a torcida é para que continue no Executivo.


O prefeito Velomar Rios não foi localizado pelo  
Jornal Opção.
PT só abre mão de candidatura própria se tiver a vice e mais espaço
O PMDB faz questão da aliança com o PT, afinal, o partido é o maior aliado que os peemedebistas têm hoje. No entanto, se depender da vontade do PT a legenda lançará candidatura própria. Aliás, o petista Álvaro Barbosa de Souza, mais conhecido como Álvaro da Aducat, já trabalha para viabilizar candidatura. O petista está em Catalão desde 1984 e é empresário desportista. Co­menta-se que ele é bem relacionado com o ex-presidente Lula.

O secretário de Trabalho e Renda e presidente local do PT, Emival Mamede Leão, assegura que os trabalhos caminham em torno de candidatura própria. O partido tem mantido conversas com o PDT e com o PCdoB (legendas, hoje, aliadas do PMDB). A ideia é formar uma candidatura de “esquerda” na cidade. O nome do sindicalista Carlos Albino (PDT) é ventilado para a vice.


Questionado se o lançamento de candidatura própria é consenso no PT, Emival responde que o projeto é aprovado pelo diretório local. Mas ressalta que existem dois caminhos: lançar Álvaro da Aducat ou continuar na aliança com o PMDB. Em troca, o principal partido da base aliada quer figurar na chapa majoritária (com a vice) e aumentar a participação no governo. Atualmente, o PT tem duas secretarias, a de Trabalho e Renda e a de Meio Ambiente.

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