domingo, 26 de agosto de 2012

Oitavas da Série D: mais seis times garantem vaga na próxima fase Sousa, Campinense, Crac, Nacional-MG, Mogi Mirim e Juventude se juntam a oito já classificados. Duas vagas da Região Norte ainda estão em jogo

Os paraibanos Sousa e Campinense, o goiano Crac, o mineiro Nacional-MG, o paulista Mogi Mirim e o gaúcho Juventude se juntaram neste domingo aos já classificados Sampaio Corrêa (Maranhão), Mixto (Mato Grosso), Baraúnas (Rio Grande do Norte), CSA (Alagoas), Ceilândia (Distrito Federal), Friburguense (Rio de Janeiro), Cianorte (Paraná) e Metropolitano (Santa Catarina) e avançam às oitavas de final da Série D do Brasileirão 2012.

Sampaio e Mixto ainda terão que esperar até a próxima quarta-feira, quando acontece a última rodada do Grupo A1, para conhecer seus adversários. Atlético-AC, Remo e Vilhena disputam as duas vagas da chave. O time acreano recebe o Penarol-AM, enquanto os rondonienses encaram a equipe paraense em Belém.
Confira como ficam os cruzamentos das oitavas de final:
Remo, Vilhena ou Atlético-AC (1º do Grupo A1) x Mixto (2º do Grupo A2)
Sampaio Corrêa (1º do Grupo A2) x Remo, Vilhena ou Atlético-AC (2º do Grupo A1)
Baraúnas (1º do Grupo A3) x Sousa (2º do Grupo A4)
CSA (1º do Grupo A4) x Campinense (2º do Grupo A3)
Crac (1º do Grupo A5) x Nacional-MG (2º do Grupo A6)
Friburguense (1º do Grupo A6) x Ceilândia (2º do Grupo A5)
Cianorte (1º do Grupo A7) x Juventude (2º do Grupo A8)
Metropolitano-SC (1º do Grupo A8) x Mogi Mirim (2º do Grupo A7)

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Jardel lidera pesquisa TVRecord/Veritá




Pesquisa TV Record/Veritá, registrada no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) confirma: o povo de Catalão quer mudança. Jardel Sebba, candidato da coligação Muito Mais para Catalão, lidera pesquisa de intenção de voto para a Prefeitura do Município, com 38,8%, na modalidade estimulada. Logo atrás, o ex-prefeito Adib Elias (PMDB), com 35,4%, que enfrenta sérios problemas com a Justiça Eleitoral pelo fato de ter tido contas de gestão reprovadas pelo Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) – o nome dele consta na lista de “fichas-suja” encaminhadas ao TRE.
O candidato Giovani Cortopassi, do PHS, teve 1,8% da preferência do eleitorado e Álvaro da Aducat, do PT, 1,2%. Os indecisos representam 15,6% dos entrevistados e 7,1% dos eleitores ouvidos pela pesquisa disseram que votarão em branco ou nulo.
A pesquisa foi registrada sob o número 00109/2012, em 14 de agosto de 2012. As entrevistas foram feitas entre os dias 17 e 19 de agosto e foram ouvidos 505 eleitores.
Jardel também lidera na espontânea com 36,6% das intenções de voto. Adib tem 34,5% da preferência quando o eleitor indica livremente em quem vai votar. Giovani Cortopassi tem 1%; e Álvaro da Aducat, 0,4%. Nessa modalidade de pesquisa, 19,8% declararam-se indecisos e 7,7% disseram que seu voto será em branco ou nulo.
Durante quase 12 anos, Adib Elias se auto-intitulou como “trator do sudeste”, e acreditava-se que sua liderança era incontestável em Catalão. A pesquisa da TV Record mostra justamente o contrário. O longo tempo no poder, e os diversos escândalos de corrupção envolvendo Adib Elias e outros peemedebistas catalanos acabaram por desgastar profundamente a imagem do ex-prefeito.
Além de constar na lista dos “fichas-sujas”, Adib Elias é investigado pelo Ministério Público por, ao lado da Delta, a empreiteira que é o braço empresarial do bicheiro Carlinhos Cachoeira, ter dado prejuízo de R$ 600 mil à Prefeitura de Catalão.
Por conta dessas irregularidades envolvendo a Delta e outras empreiteiras, o TCM determinou que Adib Elias e as empresas devolvessem o dinheiro solidariamente aos cofres municipais. Sem reclamar, Adib tirou do próprio bolso R$ 126 mil, confessando sua culpa.
Adib Elias é muito próximo do ex-diretor da Delta no Centro-Oeste, Cláudio Abreu. A mãe do ex-diretor, Albertina Salomão, inclusive, foi chefe de gabinete da mulher do peemedebista, Adriete Elias.
A Polícia Federal também flagrou diálogos entre Cláudio Abreu e Carlinhos Cachoeira que transparecem que ambos mantinham negócios com Adib. Em um dos diálogos, os dois combinam de irem à Catalão visitarem um terreno de quatro alqueires do peemedebista.

PMDB e PT vão à Justiça barrar quebra de sigilos



PMDB e PT vão à Justiça barrar quebra de sigilosFoto: Edição/247

ADIB ELIAS (ESQ.) E VELOMAR RIOS (DIR.), AMBOS DE CATALÃO, IRIS REZENDE E PAULO GARCIA IMPETRARAM MANDADO DE SEGURANÇA CONTESTANDO A COMPETÊNCIA DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA NA INVESTIGAÇÃO DE CONTRATOS QUE NÃO TENHAM VERBA ESTADUAL; NA CÂMARA DE GOIÂNIA, REQUERIMENTO APROVADO SOLICITA AO PRESIDENTE QUE ACIONE A MESA DIRETORA DO LEGISLATIVO ESTADUAL DA PARA BARRAR INVESTIGAÇÃO SOBRE A PREFEITURA

20 de Agosto de 2012 às 17:56
Goiás247_ Lideranças do PMDB e PT estão dispostas a barrar os raios de ação de CPI da Assembleia Legislativa de Goiás que investiga as relações de Carlinhos Cachoeira e da Delta com políticos e autoridades do Estado de Goiás. Um dos focos da apuração da comissão é a relação da construtora com prefeituras goianas, especialmente contratos firmados pelos prefeitos Paulo Garcia (PT-Goiânia), Velomar Rios (PMDB-Catalão) e os ex-prefeitos Iris Rezende (PMDB-Goiânia) e Adib Elias (PMDB-Catalão).
A estratégia da CPI foi pedir a quebra dos sigilos telefônicos, bancários e fiscais das autoridades, que reagiram à ação política com medidas judiciais para impedir a devassa em suas contas.
Os advogados Edilberto de Castro Dias, Raphael Pinheiro Sales e Nile Willian Fernandes Hamdy representam o PT e o PMDB em mandado de segurança coletivo impetrado na sexta-feira, 10, pedindo a suspensão da quebra do sigilo bancário de Paulo, Iris, Adib e Velomar. O argumento mais importante é que falta competência à Assembleia Legislativa na investigação de contratos sem recursos estaduais.
Em outra frente, a Câmara Municipal de Goiânia aprovou requerimento, de autoria do vereador Clécio Alves (PMDB), que solicita ao presidente Iram Saraiva (PMDB) ação judicial em desfavor da Mesa Diretora da Assembleia. A medida beneficia Paulo Garcia e seu antecessor, Iris Rezende, que tiveram seus sigilos quebrados pela CPI. Clécio Alves afirmou que não compete à CPI fiscalizar a administração financeira e patrimonial de governo municipal.
"Na verdade, não é para cercear nem impedir. É simplesmente para que a Assembleia Legislativa cumpra a prerrogativa que cabe a ela. E, no entanto, eles estavam querendo extrapolar. Eles estavam querendo fazer ações que diz respeito única e somente a Câmara Municipal de Goiânia. Goiânia tem uma Câmara Municipal, um poder legislativo constituído por 35 vereadores e a responsabilidade de fiscalizar e legislar sobre a Prefeitura de Goiânia não cabe a Assembleia Legislativa cabe aos vereadores de Goiânia", justificou Clécio.
A atitude dos peemedebistas contrasta com os posicionamentos dos governadores Marconi Perillo (PSDB) e Agnelo Queiroz (PT), que ofereceram espontaneamente seus sigilos à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Cachoeira, em Brasília.
Justificativa
A quebra dos sigilos de Adib e Velomar foi aprovada no começo de julho, pela CPI da Assembleia. Adib Elias foi o primeiro prefeito a trazer a empreiteira ligada a Cachoeira para Goiás, em 2003, firmando um contrato de R$ 28 milhões.
Desde essa época, a Delta vinha ganhando quase todas as concorrências importantes realizadas pela prefeitura de Catalão. Mesmo com parecer contrário do Ministério Público, vários desses contratos receberam aditivos.
Na gestão de Velomar, a Delta chegou a ser contratada por seis meses sem licitação para fazer a coleta de lixo da cidade. O Ministério Público encontrou indícios de irregularidade nos certames vencidos pela construtora e passou a investigar Velomar e a empresa.
O prefeito rompeu o contrato, deixando a cidade sem coleta de lixo durante dias. Depois, contratou nova companhia afirmando que vai fazer uma economia anual de R$ 600 mil.
Adib
Adib Elias também está sendo investigado pelo Ministério Público por, junto com a Delta e outras empresas, ter dado um prejuízo de R$ 600 mil à Prefeitura de Catalão. O Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) já havia detectado a irregularidade. Adib, a Delta, e as outras empreiteiras devolveram o dinheiro aos cofres públicos. Só Adib pagou R$ 126 mil do próprio bolso.
Além dos indícios contábeis de irregularidade, Adib e Velomar eram muito próximos de Claudio Abreu, ex-diretor da Delta no Centro-Oeste. A mãe de Claudio Abreu, Albertina Salomão, foi chefe de gabinete de Adriete Elias, mulher de Adib.
Em diálogos telefônicos gravados pela PF durante a operação Monte Carlo, Claudio Abreu e Cachoeira combinam de irem a Catalão visitarem um "terreno de Adib de quatro alqueires". Em outra conversa flagrada pela Polícia, o ex-diretor da Delta e o bicheiro comemoraram, sete meses antes da assinatura de contrato, que a obra da expansão da rede de esgoto em Catalão seria da "Delta".
FONTE:site:brasil247.com